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Domingo Adame - Universidad Veracruzana (México) e CIRET

 

Bachelor in Dramatic Literature and Theater by Autonomous National University of Mexico UNAM (1983), Master in Literary Studies by Autonomous University of State of Mexico (1993) and PhD by Iberoamericana University (2001), has followed a course of specialization in performance and theatrical direction in Theater School of Krakow, Poland (1985-86). He has worked as actor, director, professor and theatrical researcher in several institutions of higher education of the country.  From 2001 is professor-researcher in Veracruzana University in Xalapa, Mexico.

Is author, between other titles of: The theatrical director interpreter- creator. Proceed hermeneutic having to the dramatic text (1995); Theaters and Theatricalities in Mexico, XX Century (2003); Tribute of the Oxymoron. Introduction in the Theories of the Theatricality (2005); To Comprise the Theatricality (2007) and Knowledge and Representation. A re-learning to the Trans- Theatricality (2009).

Has been Director of the National Centre of Theatrical Research Rodolfo Usigli of The National Institute of Fine Arts (1989-1993), Founder President of Mexican Association of Theater Research, and Director of the Theater Faculty of The Veracruzana University (2005-2009), actually he is Director of the Magazine  Theatrical Research of The Mexican Association of Theater Research.

His lines of Research are Theater in Mexico, Theatrical Theory and Culture, Complexity and Transdisciplinariedad. Actually he develops the projects “Towards a new vision of the arts in the University. A Transdisciplinary perspective”, “Poetics of the indigenous theatre” in the Center of Indigenous Arts from Totonaca region of Veracruz and “Theatre and Hidden third”.

He is member of the National System of Researchers by the National Council of Science and Technology (CONACYT), President of the Mexican Association of Theater Research and member of the International Centre for Studies and Transdisciplinary Research in Paris.

Transteatro y Tercero oculto

1. Fundamentos epistémicos: la transdisciplinariedad

Frente a la perspectiva de una nueva epistemología, donde el conocimiento es una emergencia del propio conocimiento y la realidad y representación construcciones derivadas de nuestra capacidad de pensar, sentir, hacer y de relacionarnos holísticamente, es pertinente preguntar si la manera de concebir el teatro puede mantenerse vigente y permitir nuestra transformación como sujetos hacia la plena hominización.

Expondré como introducción aquellos aspectos de la transdisciplinariedad, propuesta por Basarab Nicolescu (sustentada en tres axiomas:  Ontológico o de  niveles de Realidad, Lógico o del Tercero Incluido y Epistemológico de Complejidad), pertinentes para ver y pensar el mundo y el teatro de distinta manera.

2. De la teatralidad a la transteatralidad

En esta segunda parte desarrollaré el proceso que se ha dado para tender puentes entre la teatralidad -como principio que orienta a los productores y receptores en el uso de los elementos  de construcción y significación del teatro, a través del cual actualizan una obra o texto teatral al transformar sus componentes en el momento de su ejecución-, y la transteatralidad -estrategia  mediante la cual el sujeto transita simultáneamente por diferentes niveles de realidad al mantener su verticalidad cósmica y consciente, alcanzando la zona de no resistencia que le permite contactar con lo sagrado o Tercero oculto, según la transdisciplinariedad.

Desde la transteatralidad es posible, además,  superar el debate entre, por ejemplo: “Teatro vivo” o “Teatro virtual”, así como entre "Teatro puro" o "Teatro multi, inter o transdisciplinario".

3. Transteatro y Tercero oculto

¿Cómo se ha manifestado el tercero oculto en experiencias que denomino Transteatro? Haré referencia aquí a experiencias personales emanadas de  mis investigaciones-creaciones, pero consideraré también las de otros creadores como Grotowski y Brook en Europa y Rodolfo Valencia y Nicolás Núñez en Latinoamérica, específicamente en México. Mostraré la concordancia entre esta visión con la que desde la teoría teatral Erika Fischer-Lichte ha llamado el “reencantamiento del mundo” a través del giro performativo.

 

 

 

Amílcar Martins - UAberta -CIAC-UAlg                                                         

Ph.D. e M.Ed. em Ciências de Educação, Didática das Artes, pela Universidade de Montreal, Québec, Canadá. Licenciado em Teatro com o curso de Atores e Encenadores pela Escola Superior de Teatro do Conservatório Nacional de Lisboa.

É professor auxiliar no Departamento de Educação e Ensino a Distância; coordenador do Mestrado em Arte e Educação (MAE) da Universidade Aberta; investigador no CIAC – Centro de Investigação em Artes e Comunicação (Grupo de Arte Computacional e Medias Criativos – Polo da UAb).Interessa-se pela arte e educação; expressão dramática e teatro; dança e música; iconografia artística digital; voz e dicção; narrativas e contação de histórias; literatura de/para crianças; animação e intervenção artística; relações interculturais; perfis de ArteNautas de ação criativa e transformadora.

Lecionou, participou e/ou organizou cursos, conferências, seminários, oficinas, tertúlias, master classes, animações, exposições, espetáculos,performances, estágios, residências artísticas, investigações in loco em Portugal, Espanha, França, Angola, Brasil, Canadá, Estados Unidos da América, Filipinas, Japão, Macau-China e outras localidades da República Popular da China.

Das suas publicações destacam-se os livros:

– Didática das Expressões, coord., ed. UAb, 2002 e 2009

– Atividades Dramáticas nos Jardins de Infância Luso-Chineses de Macau, Fundação Macau e DSEJ, 1998.

E ainda as séries de filmes (ed. UAb):

–  Arte e Educação: A Magia da Dança, 2011 (em co-autoria com Ana Macara) http://zappiens.pt/Z2786

– Arte e Educação: A Magia da Música, 2009 http://zappiens.pt/video.php?id=2788

– Arte e Educação: A Magia da Expressão Plástica, 2009 http://vimeo.com/93977482

– Arte e Educação: A Magia da Palavra, 2008 http://zappiens.pt/Z2787

– Voz e Dicção, 2009 https://www.youtube.com/watch?v=TK3aEizLvfY&list=PL5E56D4924FCC6EEB

Artenauta Inter e Transdisciplinar: Por uma Cartografiade Ação Interventiva

Convoca-se um corpus dramatúrgico poético-literário, antropológico e filosófico, que é património de saberes multiculturais e do pensamento inter e transdisciplinar da diversidade humana.

Num momento de forte tendência para a fragmentação e para o esvaziamento do papel da Palavra do Cidadãonos processos educacionais, propomos o desafio do resgate do sentido de uma cosmovisão de dimensão holística, integrada e criadora, em busca de uma cartografia formativa de perfis humanos com o adn deArteNautas:

(i) O ArteNauta é um Arte-Viajante  – Porque a Viagem alimenta o que de mais interpelante, desafiador e profundo inventámos para descobrir e aprender.

(ii) O ArteNauta é um Arte-Contador – A Viagem dá que contar. A Viagem gera matéria-prima que se traduz em potenciais narrativas para contar. Somos HistóriaNautas, criadores de narrativas que nos transformam em Contadores de Histórias.

(iii) O ArteNauta é um Arte-Animador  – A ação de Animar é que nos permite impregnar as ideias e os percursos onde atuamos, da nossa alma sensível, empática e solidária com os outros e com os lugares.

(iv) O ArteNauta é um Arte-Educador  – A ação de Educar concretiza uma das mais nobres missões do ser humano. Educar com e para a Arte é um dos modelos educacionais de maiores virtualidades e graus de fecundidade. Revelando-nos como Arte-Educadores lato sensu construímos possibilidades de desenvolvimento de outros seres humanos.

(v) O ArteNauta é um Arte-Curador – A ação de Curar/Cuidar anuncia o que importa trazer para o espaço de luz e de partilha, para o espaço de carinho e de visibilidade da vida equilibrada e harmonizada do ser humano.Curar/Cuidar pressupõe um valor de resgate a preservar, a divulgar e a fruir.

(vi) O ArteNauta é um Arte-Pesquisador – A ação de Pesquisar, sempre! Pelo óbvio enriquecimento de uma trajetória humana e comunitária que se revela na pesquisa em si, mas sobretudo no que ela proporciona aos seus utilizadores. O Arte-Pesquisador expõe-se na sua dupla subjetividade-objetividade, revela-se e apropria-se criativamente, criticamente, das narrativas e propostas que resultam do universo das suas abordagens de ação-investigação, traduzidas na busca e criação de conhecimento. 

 

 

 

Ana Nunes – GECAPA/CLEPUL-FLUL                                                                                                                   

Licenciatura em Sociologia – ISCTE-IUL, Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa – Instituto Universitário de Lisboa. Bolseira de Integração à Investigação Cies – Centro de Investigação de Estudos em Sociologia. Bolseira de Investigação no CesNova – Centro de Estudos em Sociologia da Universidade Nova. Professora Assistente Auxiliar de Arte e Sociedade I e II na ESTAL – Escola Superior de Tecnologias e Artes de Lisboa. Pós graduação em Competências Pedagógicas e Didáticas em e-learning e multimédia – Universidade da Extremadura de Espanha e Instituto Graal de Portugal Mestrado em Comunicação, Cultura e Tecnologias de Informação – ISCTE-IUL . Investigadora no Gabinete de Estudos de Cultura, Artes Performativas e Audiovisuais – CLEPUL.

O Teatro do Oprimido

O Teatro do Oprimido (TO) é uma forma pouco difundida de fazer teatro em Portugal. Pode constituir-se como uma ferramenta potenciadora do debate público acerca de questões políticas e fomentar a participação dos indivíduos enquanto cidadãos conscientes na sociedade.

                O TO, nomeadamente o Teatro Fórum, pode facilitar a intervenção social de vários modos através da transposição do quotidiano para o palco, onde ocorre um distanciamento do indivíduo com a sua realidade enquanto este aprende a avalia-la de outro ponto de vista, reposicionando-se face à mesma. Neste processo o indivíduo aprende a realizar o mesmo movimento de si para a sociedade, sendo que é pela tomada de consciência da sua situação individual e social, que a sua condição poderá ser alterada.

Através de uma investigação qualitativa – estudo de caso do grupo ValArt (Grupo de Teatro do Oprimido do Vale da Amoreira) – acompanhou-se a criação e desenvolvimento da peça de Teatro Fórum “X-Perar” sobre igualdade de género, decisões e escolhas sobre a descoberta do sexo na adolescência. Através de observações, entrevistas e diário de campo, pretendeu-se, avaliar o modo alguns contributos teóricos da sociologia e do teatro se cruzam com a prática metodológica de Augusto Boal utilizada pelo grupo em estudo, e perceber a forma como, através da arte, se pode fomentar a consciencialização dos indivíduos para melhor intervirem na sociedade enquanto cidadãos.

 

 

 

 

António Polainas - CITAD-Un. Lusíada -RTP    

Licenciado em Arquitetura pela ESBAL (1983), Mestre em Teoria de Arquitetura pela Universidade Lusíada (1999), Diplomado em Estudos Avançados (DEA) pela Universidade Sevilha (2009) e Doutor em Arquitetura pela Universidade Beira Interior (2012).

Membro da Academia Nacional de Belas Artes de Lisboa, sócio fundador da Associação Portuguesa de Cenografia (SCENA) e atual investigador do  CITAD (Centro de Investigação em Território, Arquitetura e Design) da Universidade Lusíada.

Docente universitário desde 1999 em cursos de Licenciatura e Mestrado na Universidade Lusófona, Escola Superior de Comunicação Social e Escola Superior de Teatro e Cinema.

Desde 1977 que trabalha na RTP como quadro superior. Conceptualizou e produziu trabalhos de cenografia nas áreas de Informação e produção em Portugal, Espanha, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné, São Tomé e Príncipe e Timor.

Como arquiteto, tem projetos construídos nas áreas de turismo, serviços, habitação, industria, lazer e entretenimento em Portugal, Moçambique e São Tomé e Príncipe.            

A Influência do Audiovisual na Arquitetura Contemporânea (na perspetiva de comunicação)

Vivemos numa época em que a comunicação é soberana e em que as fronteiras das diferentes linguagens usadas em comunicação se esbatem e se inter-relacionam.

O objetivo deste trabalho é a procura de pontos comuns entre a arquitetura (como forma de comunicação) e a linguagem audiovisual (no âmbito da televisão):

- Pretende-se encontrar as ligações entre os universos da arquitetura contemporânea e o do audiovisual através da análise das suas áreas de convergência, de intersecção.

- Comparar a evolução da arquitetura face aos movimentos culturais, sociais e económico, com a gradual e determinante influência do universo audiovisual.

- Desenvolver uma sequência histórica das últimas décadas no campos da arquitetura como comunicação, para se encontrar os pontos de ligação com o audiovisual.

- Contextualizar a importância da televisão na sociedade de consumo/imagem como o seu meio ideal de divulgação à escala mundial.

- Justificar a ligação da sociedade contemporânea com as novas tecnologias, pela relação do homem com a imagem.

Analisando os resultados obtidos, identificar os conceitos-base de comunicação que são denominadores comuns, não só, destas áreas de conhecimento como também das restantes áreas de comunicação       

 

 

 

 Augusto Rodrigues -   TRANSE/UnB e UMinho 

Professor Adjunto de Literatura na Universidade de Brasília. Realiza Pós-doutoramento em Modernidades Comparadas: Literatura, artes e culturas, na Universidade do Minho, com o projeto: Tanatografias na prosa luso-brasileira (CAPES). Desenvolve trabalhos transdisciplinares nas áreas de Literatura de Campo, cultura popular e oralidade. É vice-coordenador do Laboratório Transdisciplinar de estudos sobre a Performance (TRANSE/UnB) e tradutor de Performance e antropologia de Richard Schechner. Poeta e ensaísta premiado é autor de Niemar, Onde as ruas não têm nome e Do livro de Carne. Realiza performances e leituras cênicas coletivas e individuais.

Transe, Transeuntes: performance e transdisciplinaridade na folia do Planalto Central brasileiro

Nas últimas décadas, consolida-se um pensamento do conjunto artístico e imaterial na área de influência de Brasília (Capital do Brasil). Com índices dialógicos de vocalidade, corporalidade e imaterialidade, apresentamos um panorama polifônico de performances individuais, coletivas e híbridas. Nosso objetivo é encontrar elementos (communitas) no transe coletivo e nas manifestações dos transeuntes. Especificamente, analisamos uma tríade de folias: as procissões dos farricocos barrocos (GO e Luziânia – Entorno do DF), as danças e cantos quilombolas (Kalunga – Goiás) e o Teatro de Terreiro (Distrito Federal). A partir de ferramentas transdisciplinares, constatamos que estas performances culturais abrigam índices e expressões de aproximação ética-estética do nosso imaginário (luso-católico, afro-brasileiro, indígena-cerradeiro). Este trabalho integra-se ao TRANSE – Laboratório Transdisciplinar de Estudos Sobre a Performance (Universidade de Brasília) e à Rede CO3 – Rede Centro-Oeste de Pesquisa e Ensino em Arte, Cultura e Tecnologias Contemporâneas. A ideia matriz, alia performance, identidade e o as artes populares. Contribuindo com o registro e proteção do patrimônio imaterial, identificando e descrevendo grupos, manifestações e artistas, nos encontramos no centro dos debates brasileiros sobre cultura popular e performances culturais. De forma consciente ou não, estas três folias desvelam múltiplas formas discursivas e simbólicas que convidam à respondibilidade. Em perspectiva polifônica e aberta, realizamos um exercício de literatura de campo, cujos transeuntes presentam para a vida, os transes se apresentam em terreiros etnográficos e as performances são recriadas ensaisiticamente em contextos transdisciplinares.

 

 

 

Beatriz Portugal -  GECAPA/CLEPUL-FLUL e ESTAL                                                             

Docente de Teoria e Prática da Performance na Escola Superior de Tecnologias e Artes de Lisboa e Finalista da Licenciatura em Jazz da Escola Superior de Música. É licenciada, exerceu e leccionou arquitectura paisagista (ISA), formação a partir da qual estuda a questão do espaço na performance. É mestre em Estudos de Teatro (FLUL), tendo como tema de investigação “O Espaço na Performance Site-specific”. Foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian (2004) no departamento de Performance Studies – NYU. Trabalha como cantora, actriz, encenadora, performer e professora.

Regime Escópico do espaço teatral contemporâneo –o espaço da performance site-specific.

Parte-se de um artigo de Martin Jay, intitulado “The Scopic Regimes of Modernity”, de 1988, que se tornou uma referência nos estudos de performance, para lançar o debate sobre o espaço teatral. Muitos são os pensadores que afirmam existir uma alternância histórica entre períodos clássicos e barrocos. Esta reflecte-se na forma como o homem organiza visualmente a arte, alternando entre os paradigmas interpretativos do perspectivismo cartesiano e do barroco. No seu artigo, Jay analisa a alternância histórica entre o regime escópico do perspectivismo cartesiano e o do barroco tendo por objecto a pintura. Pareceu-nos existir análoga alternância na história do espaço teatral. O espaço teatral sempre expressou e moldou a sociedade e a sua arte. Desde os anfiteatrosgregos, à arena romana, às mansionsmedievais, ao teatro isabelino e à italiana, aos espaços multifunções modernistas, à black-boxdo pós-guerra, entre outros, o espaço teatral acompanhou os tempos e o período contemporâneo não é excepção. Acompanhando o regime escópico característico de cada época histórica, o espaço teatral encarna modelos reproduzindo-se numa arquitectura teatral dominante para cada período.Assim, analisamos o espaço teatral sob este ponto de vista, culminando numa proposta de lugar estético do espaço teatral contemporâneo e, particularmente, do espaço da performance site-specific.      

 

 

 

Bernard Carmona -CIRET - IDEM – Université de Tours

Dirigeant Société IDEM

Docteur en Sciences de l’Education de l’Université de Tours (thèse dirigée par Gaston Pineau, Professeur Emérite Université François Rabelais de Tours). Félicitations à l’unanimité du Jury.

Publication de 2 ouvrages : Le Génie du Réveil de l’Apprenant (2009), Ingenium Transdisciplinaire (2013)

http://www.editions-harmattan.fr/index.asp?navig=auteurs&obj=artiste&no=17263

Vidéo de mon intervention à la Conférence Internationale de Bangalore inaugurée par le Dalai-Lama, Janvier 2014 : Bounds of Ethics in a Globalized World

http://www.youtube.com/watch?v=CO5a5GQdNXE

La Pratique du Débat dans le Bouddhisme tibétain :Un Art du Spectacle vivant Transdisciplinaire

La pratique du débat dans la tradition Gelugpa du Bouddhisme tibétain (Ecole de formation du Dalaï-Lama) est présentée comme espace transdisciplinaire de transformation performative

1 - La Pratique du Débat comme Art du Spectacle Vivant.

  • Le Contexte culturel de la pratique du débat : sens anthropologique, dimension philosophique

  • La mise en scène théâtrale

  • La distribution des rôles : Acteurs et Publics

  • Un théâtre Participatif

2 - La Pratique du débat comme Art du Spectacle Vivant Transdisciplinaire

  • La pratique du débat : Mise en scène de cognitions incarnées  où sujets et objets se réfléchissent.

  • Corps, temps et espace : matériaux de la performance

  • La Pratique du Débat comme Fabrique de gestes et de sons : Une chorégraphie transdisciplinaire

  • La Pratique du débat comme lieu de reliance de l’imaginaire et de la raison

  • La Pratique du débat comme lieu de création poétique : lieu de création d’un faire transdisciplinaire

En conclusion, la question est posée aux participants de la réappropriation de cet art du spectacle vivant transdisciplinaire et de sa contribution à la réflexion  transdisciplinaire.

 

 

 

Carlos Fragateiro - UAveiro    

 Professor na Universidade de Aveiro, temo curso de encenação da Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, o mestrado em Arte e Educação da Universidade de Montréal e é  doutorado em Ciências e Tecnologias da Comunicação pela Universidade de Aveiro.

Organizou os IV Encontros Internacionais de Expressão Dramática e Teatro na Educação (1981/89).

Presidiu à Comissão Organizadora do 1º Congresso Internacional de Teatro e Educação onde foi fundada a IDEA, Associação Internacional de Teatro e Educação (Teatro Rivoli, Porto 1992), de que foi Vice-Presidente e Coordenador de Projetos Especiais.

Organizou o 3º Congresso Mundial de Sociologia do Teatro (ACARTE, Lisboa, 1992).

Integrou a direção do INATEL, vice-presidente, (1996/1999), e foi diretor artístico do Teatro da Trindade (1997/2006) e do Teatro Nacional D. Maria II (2006/2008).

Colaborou em várias publicações, estando editado na Bélgica, França, Itália, Espanha, Brasil e Portugal, e dirigiu a Intervenção, revista de animação sócio-cultural.

Teatro Espaço Privilegiado da Inter e Transdisciplinaridade

Peter Brook fala que o teatro é a vida só que mais intensa, Simon Macburry afirma que os homens de teatro são ladrões que vão roubar ideias e materiais a todo o lado para construirem os seus espetáculos, Rober Lepage criou La Caserne, o seu espaço/laboratório de criação, com uma arquitetura que permitisse e incentivasse o cruzamento entre as várias áreas artísticas e tecnológicas, tendo mesmo um espaço para o encontro e troca de ideias e saberes entre especialistas das diferentes áreas do conhecimento, o Festival Internacional de Teatro de Avignon entre 2004 e 2013 assumiu-se como um espaço de reflexão e cruzamento de ideias e propostas sobre a Europa.

Partindo das referências e da obra dos 3 autores e da perspetiva e prática do Festival de Avignon neste período, e cruzando com a programação que pus em prática no Teatro da Trindade e no Teatro Nacional D. Maria II de 1997 a 2008, pretendo mostrar como o teatro, o espaço do humano por excelência, é uma das práticas sociais privilegiadas da inter e transdisciplinaridade, uma prática que atravessa, faz cruzamentos e constrói pontes entre os mundos.

 

 

 

Eugénia Vasquez - ESTC-IPL                                                                             

 

 

 

 

Graça P. Corrêa - CFCUL, CIAC-UAlg                

Currently investigating the concepts of Space and Body across Science-Art-Philosophy, and pursuing her research of the "Aesthetic and Theoretical Landscapes of the Gothic," aimed at an approach to its legacy across various artistic disciplines (theatre, painting, architecture, film and literature), she holds a Ph.D. in Theatre and Film Studies from the Graduate Center of the City University of New York; an MA in Directing from Emerson College, Boston; and a Licentiate in Architecture from UTL-Lisbon. A Fulbright Scholar, she received fellowships from the Gulbenkian Foundation, and FCT (Portugal); and awards from Louisa Woods Fund and Vera Mowry Roberts Fund (USA).

“I Have Been Here Before”: Transdisciplinary Landscapes of the Gothic

In 1834, Romantic artist Victor Hugo proposed that Romanticism is double and composed of two inseparable twin currents: one that “sees everything from heaven, the other from the depths of hell”. This paper explores the theory and aesthetics of the dual Gothic-Romantic mode across disciplinary boundaries, and as exemplified by works in fine arts, drama, theatre, architecture, literature and film. 

Reacting to the functionalist, universalistic and objective scientific worldview of the Enlightenment, the Gothic-Romantic movement that developed in European countries from 1750 to 1820 signaled a radical change of aesthetic, theoretical, ethical and environmental principles, chiefly due to its fascination for a pre-modern past, its invocation of supernatural realms, its allure for the wild but sublime agency of non-human Nature, its valorization of emotions and feelings, and its empowerment of individual subjectivity.

More recently, and especially since the last decade of the twentieth century, the Gothic mode has resurfaced in fictional works across the media of print, film, television, cyber-art and bio-art, turning it into an inspiring topic for the guiding principle of transdisciplinary research.  Accordingly, this paper examines the landscapes of the Gothic across various artistic media in its relation to, and ambiguous critique of, the current techno-scientific zeitgeist.

 

 

 

João Gomes de Abreu  - ESCS -IPL  

Doutorado em Ciências da Comunicação (ISCTE-IUL), Mestre em Comunicação, Cultura e Tecnologias de Informação (ISCTE), e Licenciado em Design de Comunicação (FBAUL), é Professor Adjunto na Escola Superior de Comunicação Social (ESCS-IPL), onde desempenha as funções de Diretor da Licenciatura em Audiovisual e Multimédia. Leciona as disciplinas de Comunicação Gráfica, Design Gráfico, Design de Identidade, e Comunicação, Arte e Design, nos cursos de mestrado em Audiovisual e Multimédia, e em Relações Públicas, e nos cursos de licenciatura em Audiovisual e Multimédia, Publicidade e Marketing, e Comunicação Empresarial. Fundador do Atelier e Editora Planeta Tangerina.

Os processos de criação artística enquanto fatores potenciadores e inibidores da inter e transdisciplinaridade.

A criação artística há muito que evoluí a par com desenvolvimento tecnológico. As novas tecnologias e as novas ferramentas que lhes estão associadas têm possibilitado não só novos meios de expressão, como também contribuído para uma alteração do próprio processo criativo.

Desde a câmara obscura utilizada por Canaletto às imagens algorítmicas de George Legrady, muitos são os exemplos da influência das novas tecnologias na expressão e evolução da criação artística. Porém, a esta evolução estão também associadas transformações nos processos de trabalho, e no modo de colaboração entre as várias áreas de saber e suas diferentes especialidades. Os processos condicionam os resultados e no caso concreto do campo artístico representam importantes fatores potenciadores ou condicionadores da interdisciplinaridade e da transdisciplinaridade. Se, por um lado, as tecnologias digitais potenciam uma maior colaboração entre profissionais, por outro poderão ser responsáveis por uma maior fragmentação e hiperespecialização das diferentes fases do processo criativo. As plataformas de convergência, através da standartização de linguagens e ferramentas, induzem a criação artística para uma uniformização dos processos e para uma consequente uniformização dos resultados. A presente comunicação propõe uma reflexão, através da análise de diferentes estudos de caso, sobre a influência dos processos criativos e diferentes metodologias de projeto das artes audiovisuais na inter e transdisciplinaridade.

 

 

 

 

Juan Carlos Córdoba - CLEPUL/FLUL – UJTL/Colômbia 

Colombiano. Comunicador y periodista. Comunicador Social y Periodista de la Universidad Jorge Tadeo Lozano de Bogotá. Es  especialista en Teorías de la Comunicación y la Imagen por la Universidad Federal del Ceará –Brasil y magister en Comunicación y Cultura por la Universidad Federal  de Rio de Janeiro-Brasil. Se desempeña como docente universitario, vinculado con la Universidad Jorge Tadeo Lozano. en la Actualidad adelanta estudios de Doctorado en Comunicación y Cultura  en la Universidad de Lisboa-Portugal, Ha desarrollado investigaciones sobre  imaginarios urbanos  y  sobre violencia mediática.

O inter e o transdisciplinar no tratamento da violência.

Esta apresentação revisa propostas elaboradas para enfrentar a violência á luz dos conceitos de inter e da transdisciplinaridade na procura de estabelecer que tipo de saberes e campos tem sido priorizados, as conexões entre eles, o sucesso o fracasso destas propostas. O ponto de partida é a analises dos princípios de interdisciplinariedade e transdisciplinariedade como categorias de estudo e práticas das ciências atuais, utilizadas para oferecer soluções a problemas como a violência, a qual no mundo atual se for tratada somente sob uma ótica disciplinar têm menores possibilidades de ser resolvida.

A interdisciplinariedade assumida como pontos de contato entre as disciplinas, na qual cada uma aporta seus problemas, conceitos e métodos de investigação. A transdisciplinariedade, pela sua parte, é o que forma simultânea é inerente às disciplinas e onde no final é utilizado o mesmo método de investigação . “La transdisciplinariedade está entre as disciplinas, nas disciplinas e além das disciplinas”.

 A complexidade do mundo  exige revistar os métodos com os quais têm sido abordados os problemas entre eles a violência. A interdisciplinariedade reafirma a sua epistemologia da reagrupação dos saberes. Na ciência moderna, a preocupação dos seus principais exponentes—Galileo, Descartes, Bacon— pela sociedade científica interdisciplinaria foi invariável. A diferencia foi somente que adicionaram a esta agrupação interdisciplinar a necessidade de uma comunicação  entre as disciplinas, elemento que retoma a interdisciplinariedade da metade do século XX. Foram exponentes destas ideias: Gottfried Wilhelm von Leibnitz y Jean Amos Komenski (Comenio). Este último propôs a pansophia, como pedagogia da unidade, capaz de eliminar a fragmentação do saber das disciplinas.

A transdisciplinariedade, pela sua parte, é uma ideia mais recente. A própria complexidade do mundo faz como que sejam analisados os fenómenos de forma interconectada. As atuais situações físicas, biológicas, sociais e psicológicas não agem e sim interatuam reciprocamente. A descrição do mundo e dos fenómenos atuais exigem uma nova forma de valoração desde uma perspectiva maior, com uma nova forma de pensar a qual exige desenvolver um novo paradigma capaz de interpretar a realidade atual.

A transdisciplinariaedade como movimento acadêmico e intelectual desenvolvou-se significativamente durante os últimos 15 anos, ainda ser um fenómeno que surgiu a partir das novas perguntas filosóficas da ciência do século XX diante ao positivismo. O transdisciplinario tem a intenção superar a fragmentação do conhecimento, além de enriquecer as disciplinas com diferentes saberes (multidisciplina) e do intercambio epistemológico e de métodos científicos dos saberes (interdisciplina). O que caracteriza a transdisciplinariedade não é somente a realidade interatuam-te e sim a totalizadora.

A transdisciplinariedade responde a um fato essencial e é que a interdisciplinaridade não consegue responder á realidade integradora, a qual somente pode ser observada e descoberta sob novas formas de percepções e valorações. Edgar Morin: "por todas partes, sugere-se considerar, não os objetos fechados e isolados, mas como sistemas organizados numa relação  coorganizadora com o seu entorno (...); por todas partes sabe-se que o homem é um ser físico e biológico, individual e social, mas em nenhum  lugar consegue-se estabelecer uma ligação entre os pontos de vista físico, biológico, antropológico, psicológico, sociológico. Fala-se de interdisciplinariedade, mas em todo lugar o principio de disjunção continua a cortar ás cegas". 

 

 

 

 

Júlio Martín da Fonseca – GECAPA/CLEPUL-FLUL e ESTAL

Doutorando em Artes Performativas na Universidade de Lisboa; Mestre em Arte e Educação pela Universidade Aberta; Licenciado em Teatro e Educação pela Escola Superior de Teatro e Cinema; Director Artístico do TUT-ULisboa - Teatro UniversiTário da Universidade de Lisboa (antigo Teatro da Universidade Técnica); Coordenador Pedagógico e Professor da Licenciatura em Artes Performativas da ESTAL - Escola Superior de Tecnologias e Artes de Lisboa; Coordenador do GECAPA – Gabinete de Estudos de Cultura, Artes Performativas e Audiovisuais, do CLEPUL - FLUL da Universidade de Lisboa; Formador em Técnicas de Comunicação; Membro do Teatro Maizum; Co-Fundador do TEO – Teatro do Ourives; Actor, Dramaturgista e Encenador.

Transdisciplinaridade e Arts- Based Research

 

A Transdisciplinaridade é essencialmente uma nova forma de pensar e de agir, mediante uma visão dinâmica e global da realidade, não artificialmente fragmentada por diferentes perspectivas disciplinares. É a emergência de uma nova epistemologia, focada nos problemas complexos da vida e do mundo, transcendendo e integrando os paradigmas disciplinares, e promovendo uma investigação aberta, participada e colaborativa. Nela se pode enquadrar a Arts-Based Research, que se aplica a questões que não podem ser medidas com exatidão nem generalizadas como universalmente aplicáveis ou tendo sentido em todos os contextos, porque provêm diretamente de práticas de investigação artísticas ou processos criativos. Compreende as obras de arte como obras de investigação, onde a teoria e a praxis se constroem mutuamente num ciclo contínuo de causa que resulta em efeito e efeito que regenera a causa.

 

 

Jean Paul Bucchieri- ESTC-IPL

Nasceu em Itália em 1967 e reside em Portugal desde 1993. Doutorado na FMH da Universidade de Lisboa com uma bolsa de estudo da FCT. Frequentou o Curso de Encenação de Ópera da Fundação Gulbenkian. Faz parte do corpo docente da Escola Superior de Teatro e Cinema onde lecciona a disciplina de Performance e de Corpo na Licenciatura de Teatro. É responsável pelas cadeiras de Interpretação e de Movimento no Doutoramento em Artes promovido em conjunto com a Faculdade de Letras. É membro integrado e investigador do CIAC. Como criador, apresenta os seus projetos na área das artes performativas. Destaca a sua participação em projetos de Bob Wilson como assistente e intérprete bem como várias colaborações com diferentes encenadores portugueses. Conduz uma investigação científica sobre o trabalho do intérprete e a sua relação com as artes performativas.

A árvore cartesiana de Google

Tenta-se traçar uma reflexão sobre as mudanças que acontecem na recepção do saber. Como é que a massificação da informação estará já a substituir a educação, tornando-se o paradigma do conhecimento. E sobretudo, como pode posicionar-se a pedagogia no campo das artes performativas.

 

 

 

Maria João Rocha – GECAPA/CLEPUL-FLUL e ESTAL

Mestre em Teatro-Encenação e Especialista em Comunicação Audiovisual e Multimédia pelo Instituto Politécnico de Lisboa. Licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi realizadora de televisão na RTP e professora de realização vídeo nos Ensinos Superiores Politécnico e Universitário. É Professora de Interpretação na Licenciatura em Artes Performativas na ESTAL - Escola Superior de Tecnologias e Artes de Lisboa. Realizou, para a RTP, teatro televisivo, tendo recebido uma Menção Especial do Júri do Festival de Teatro Televisivo do Prix Itália (1994), pela Realização de “Fé, Esperança e Caridade”, de Odon von Horváth. É encenadora de Teatro.

Artes Performativas – o fim do hic et nunc?

“Um dia, talvez, o que não estiver disponível no ecrã já não tenha interesse nem existência para todo um conjunto de indivíduos: quase tudo se procurará no ecrã e remeterá para ele. Ser no ecrã ou não ser.” Gilles Lipovetsky.

As Artes Performativas são, pela sua natureza, uma forma de criação artística efémera que implica a Acção de um criador – actor ou performer, perante um público. Com a invasão do mundo pelos ecrãs, como encarar esse facto? Encontrando uma linguagem própria que permita registar/diferir/emitir o hic et nunc próprios da criação performativa? Recusando a opção “registar/diferir” – que nos levaria a abdicar do nunc e do efémero, e aceder somente à possibilidade de emitir, levando o hic a um universo que não apenas o do espaço onde acontece a Acção? Ou deveremos simplesmente assumir que existe um reduto artístico incompatível com a intermediação tecnológica e recusar a hipótese de um fim do hic et nunc?

Estas questões, na generalidade já levantadas quando do aparecimento do cinema e, depois, da televisão, ganham premissas diversas quando a tecnologia permite não só o registo e a emissão, mas também a interactividade e a possibilidade de “tecnolizar” o próprio actor/performer, na sua Acção ao vivo.

A reflexão que proponho pretende enquadrar as possibilidades de utilização da tecnologia como um dos elementos próprios da linguagem das artes performativas e referenciar o sistema de produção multicâmara como método preferencial para, mantendo inalterável o nunc, abrir fronteiras ao hic.

 

 

 

Marin e Mihaela Grigorean - CNR-UNESCO e CIRET

Chercheurs transdisciplinaire post-doctorales et artistes de la musique traditionelle roumaine.

https://www.youtube.com/watch?v=1uNvOc7rHvc

Le Mot Vivant et l’information artistique dans la culture traditionnelle du Pays de Oaș – Roumanie

L’originalité interrogative du thème abordé gravite autour de l’approfondissement d’un concept de grand intérêt dans le domaine de recherche du dialogue entre science, culture et spiritualité: l’information artistique. Le message de l’information artistique franchit comme un Mot Vivant tous les niveaux de conscience : un espoir de devenir Vivants, dans le miroir de l’art. Le paradoxe consiste dans le fait qu’on essaye de décrire ce qui échappe à toute description, de présenter rationnellement ce qui est non raisonnable par un discours : une intuition symbolique, imaginative et audiovisuelle du sacré dans la culture traditionelle du Pays de Oaș – Roumanie. La structure profonde de notre recherche est ancrée dans l’exploitation de la zone du Tiers Caché , comme Source de l’expérience spirituelle et artistique qui rend possible une ouverture vers le transhumanisme , dans le contexte du besoin impérieux de l’homme contemporain de redécouvrir le sacré. Pour creuser la complexité du processus de la communication culturelle il faut établir d’abord avec rigueur le postulat ontologique  de notre démarche transdisciplinaire : les niveaux de Réalité de l’Objet – l’espace public et les niveaux de perception du Sujet – l’espace privé et leur cohésion à travers l’échange d’information artistique par les diverses actes performatifs integreé dans le spectacle du Vivant. Le postulat de complexité de ce nouveau paradigme épistémologique est fondé sur la logique du tiers inclus et l’alogique du Tiers Caché qui nous permet l’exploration féconde et créatrice des interactions et des résonances entre multiples modes de communication culturelle, tout en valorisant l’unicité de la médiation de l’information spirituelle. Les questions qui s’imposent à notre démarche sont articulées autour de l’enjeu du ternaire épistémologique unité - unification – unicité  et le ternaire ontologique personnel –impersonnel – transpersonnel / subjectivité – intersubjectivité – transsubjectivité.

L’originalité interrogative du thème abordé gravite autour de l’approfondissement d’un concept de grand intérêt dans le domaine de recherche du dialogue entre science, culture et spiritualité: l’information artistique. Le message de l’information artistique franchit comme un Mot Vivant tous les niveaux de conscience : un espoir de devenir Vivants, dans le miroir de l’art. Le paradoxe consiste dans le fait qu’on essaye de décrire ce qui échappe à toute description, de présenter rationnellement ce qui est non raisonnable par un discours : une intuition symbolique, imaginative et audiovisuelle du sacré dans la culture traditionelle du Pays de Oaș – Roumanie. La structure profonde de notre recherche est ancrée dans l’exploitation de la zone du Tiers Caché, comme Source de l’expérience spirituelle et artistique qui rend possible une ouverture vers le transhumanisme, dans le contexte du besoin impérieux de l’homme contemporain de redécouvrir le sacré. Pour creuser la complexité du processus de la communication culturelle il faut établir d’abord avec rigueur le postulat ontologique de notre démarche transdisciplinaire : les niveaux de Réalité de l’Objet – l’espace public et les niveaux de perception du Sujet – l’espace privé et leur cohésion à travers l’échange d’information artistique par les diverses actes performatifs integreé dans le spectacle du Vivant. Le postulat de complexité de ce nouveau paradigme épistémologique est fondé sur la logique du tiers inclus et l’alogique du Tiers Caché qui nous permet l’exploration féconde et créatrice des interactions et des résonances entre multiples modes de communication culturelle, tout en valorisant l’unicité de la médiation de l’information spirituelle. Les questions qui s’imposent à notre démarche sont articulées autour de l’enjeu du ternaire épistémologique unité - unification – unicité  et le ternaire ontologique personnel –impersonnel – transpersonnel / subjectivité – intersubjectivité – transsubjectivité.

 

 

 

Nélia Cruz – GECAPA/CLEPUL-FLUL e ESTAL

Doutoranda em Comunicação e Cultura na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa; Especialista em Comunicação Audiovisual e Multimédia pela ESCS-IPL; Licenciada em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto e em Língua e Cultura Portuguesa pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa; o seu percurso pela Comunicação Audiovisual teve início na RTP, onde trabalhou na área de Realização/Produção de Programas; desde 2004 desenvolve projectos na área da produção independente de cinema e televisão, principalmente nas áreas de criação de conteúdos e escrita de argumento; Docente na ESTAL – Escola Superior de Tecnologias e Artes de Lisboa, é docente nas Licenciaturas de Design de Comunicação e Artes Performativas; coordenadora do Gabinete de Cultura, Artes Performativas e Audiovisuais integrado no CLEPUL-FLUL. Alguns dos projectos em que participou estiveram presentes em festivais por todo o mundo, tendo alguns deles sido distinguidos com vários prémios.

Um  Certo Olhar: A criação do argumento como espaço de inter e trasdisciplinaridade

 

 

 

Romy Castro  - CECL/FCSH-UNL

Investigadora do Centro de Estudos de Comunicação e Linguagem da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde realiza  investigação em áreas transdisciplinares ligadas à Arte.  Acabou de fazer a minha tese de Doutoramento em Ciências da Comunicação, com a especialidade em Comunicação e Artes, acerca de Mark Rothko, sob orientação do Professor Doutor José Bragança de Miranda, com quem trabalha desde longa data e desenvolve projetos de investigação. Realizou estudos de Doutoramento em Madrid na Complutense de Bellas Artes, sobre novos materiais pictóricos e novas tecnologias. Fez Mestrado na Faculdade de Letras , departamento de Filosofia em Estética e Filosofia da Arte. Licenciou-se em Pintura na Complutense de Bellas Artes e na Faculdade de Belas Artes de Lisboa.

“A Terra como Acontecimento”

Esta comunicação inscreve-se num projeto em curso sobre as matérias da “Terra” que se tem desdobrado na investigação dos materiais, no espaço pictural e na instalação, intitulado “A Terra como Acontecimento”. A recusa intencional da representação e narratividade, o uso das matérias tendem a abalar as fronteiras dos géneros. Por exemplo, a acumulação das tintas leva a uma espessura que a torna numa quase escultura. Dada a essencial mudez das artes plásticas a transposição para o cinema das 3 séries em que se desdobra este projecto cria um espaço outro que originando-se na pintura a alegoriza criando uma espécie de “nova-terra” (Deleuze), que prolonga o pictural geoesteticamente. Trata-se de um duplo movimento, da pintura para o cinema e vice-versa, que ilumina a pintura revelando a natureza do acontecimento da terra. A possibilidade de um habitar outro que começa sempre num retorno ao mais arcaico, ou seja, “A Terra como Acontecimento”. A terra arcaica produzida é bem reveladora das estratégias de poder que milenarmente a procuram dominar.

 

 

 

Silvina Pereira- CEC-FLUL

Actriz, encenadora e dramaturgista. Fundou e é directora artística do Grupo de Teatro Maizum. Doutorada em Estudos de Teatro pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa com a tese Tras a nevoa vem o sol – as comédias de Jorge Ferreira de Vasconcelos. Integra como investigadora o Centro de Estudos Clássicos da mesma Faculdade, onde desenvolve, com uma bolsa da FCT, um Pós-Doutoramento na área do teatro clássico português, uma reflexão sobre Encenar o teatro clássico, hoje. 

Camões – Tanta guerra, Tanto engano: uma Criação Artística Interdiciplinar

Camões – Tanta guerra, Tanto engano é nome de espectáculo, de filme e de CD-Rom.

1.A dramaturgia. De como a poesia, a literatura dramática e a epistolografia se constituíram dramaturgia teatral.

2. A encenação (Dramaturgia e direcção de Silvina Pereira). A visão do espectáculo, como uma liturgia da palavra a quatro vozes.

3.O processo artístico. A partir de um processo criativo experimental, com a colaboração de um músico e de uma coreógrafa, os actores diziam, cantavam e dançavam. Uma linguagem de interdisciplinaridade, produzida num espaço cénico não convencional: a Igreja do Convento dos Inglesinhos.

4. O filme. O espectáculo foi revisitado e fixado pelo olhar do cineasta Paulo Rocha. A plasticidade e o processo experimental desta criação teatral inspirou o realizador para o projecto Laboratório de Cinema na Fundação Calouste Gulbenkian.

5. O CD-ROM (Dir. Silvina Pereira). O filme despoletou a produção de um CD-ROM, interligando a criação artística, resgatada ao efémero pelo registo fílmico, com a reflexão académica.

Camões – Tanta guerra, Tanto engano, foi uma experiência artística interdisciplinar, abrangendo a representação, o canto, a dança, o cinema e o multimédia. Uma abordagem contemporânea, fragmentada, cruzando no mesmo espectáculo várias disciplinas performativas. Uma aproximação ao mundo do grande poeta: um Camões dramático e dividido, subversivo e revolucionário no seu e no nosso tempo.

 

 

 

Telma Santos - UÉvora

Telma João Santos. December 17th, 1976. Born in Portalegre, Portugal. PhD in Mathematics and Assistant Professor in the Mathematics Department, at the University of Évora, Portugal. Studied contemporary dance at Évora's Contemporary Dance Company, and several labs, workshops and seminars with João Fiadeiro, Vera Mantero, Elisabeth Corbett, Sofia Dias & Vítor Roriz, Nicole Peisl & Alva Noe, La Pocha Nostra, etc. In 2006 she began her work in Performance Art using dance improvisation techniques, and joining her research work in mathematics as another tool. She is now writing her PhD thesis in Performance Art at the University of Lisbon. 

Mathematics and Body Movement in Performance: a case study

“A matemática, é preciso dizê-lo, é muito bonita. Tem afinidades com a estética, com o corpo, com tudo.” (José Gil)

Concepts as set, sequence, function, continuity, limit, as well as turbulence, are just some examples of mathematical notions that are “somehow” also part of artistic processes vocabulary. The “somehow” question is due essentially to the fact that these notions are not yet settled formally in performance studies in general. I propose here to use some of these concepts in several layers within a case study.

I present an open model for artistic processes where some of these concepts are presented as a theoretical basis for the construction process and some others belong to other layers, being concrete tools to work with or being essential regarding possible interpretations of the final object.

I also present a specific case study, the performance On a Multiplicity, where I use mathematics in several directions within its construction process that, together with body movement coming from some dance and performance techniques, engage in a set of connections through multimedia.

I finally propose On a Multiplicity as an environment where the question of “how do I present myself” comes to mind, referring to nowadays ways of performing ourselves with many variables as social and professional networks, as different notions of what is the “real” and the “virtual”.

 

 

 

Vítor Rua - ESTAL

Vitor Manuel Ferreira Rua, conhecido artisticamente como Vitor Rua (Mesão Frio, 23 de julho de 1961)[1] é um músico, produtor e compositor português. Guitarrista e compositor autodidacta, tem dedicado grande parte da sua vida à música experimental, aleatória, improvisada ou psicanalítica, tendo vindo a construir uma carreira desde os anos 80, sendo um dos fundadores dos GNR, que acabaria por abandonar para se dedicar a outras lides mais libertinas em termos de exploração do som, o duo Telectu com Jorge Lima Barreto, grupo que nos últimos trinta anos tem colaborado com muitos nomes da ribalta da música improvisada europeia (seja ela mais ligado ao jazz ou à música electroacústica).

Hasta la Vista Baby - a manipulação subliminal da música de cinema e o diluimento de fronteiras no território do gosto

Nesta minha intervenção, argumento que na actualidade, é através da publicidade, das séries televisivas, dos cartoons e dos filmes, que grande parte das pessoas escuta um certo tipo de sons musicalmente organizados que não ouviria noutras circunstâncias. Este ensaio aborda a manipulação subliminal desenvolvida em alguns géneros cinematográficos e audiovisuais, bem como a importância da sonoplastia no cinema e na publicidade.

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